quarta-feira, 8 de junho de 2011

Consumo de energia


O consumo líquido de energia elétrica no mundo vai passar de 14,781 trilhões de kWh em 2003 para 30,116 trilhões kWh em 2030. A expansão será liderada por China e Estados Unidos com 4,3 trilhões e 1,963 trilhões de kWh a mais no período, respectivamente. Os brasileiros são o quinto maior grupo de consumidores de energia elétrica do mundo, de acordo com dados coletados no ano 2000, onde são consumidos 1.878 kilowatt/hora por pessoa; Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 12.331 kilowatt/hora, seguidos de Alemanha, Coréia do Sul e Ucrânia.A energia hídrica significa 20% de toda energia produzida no mundo. São 45.000 barragens construídas no mundo, onde atingiram diretamente 80 milhões de pessoas; 2 bilhões de pessoas não tem acesso a eletricidade; 2/3 das barragens estão em países pobres, destruindo florestas, reduzindo a biodiversidade, diminuindo a qualidade da água e aumentando a emissão de gases que agravam o efeito estufa.
Conselho Nacional de Política Energética – CNPE • Assessoramento à Presidência em Políticas Energéticas Ministério de Minas e Energia • Formulação de Políticas Energéticas Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL • Regulação e Fiscalização Operador Nacional do Sistema - ONS • Operação do Sistema Interligado Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE • Comercialização e Liquidação Empresa de Pesquisa Energética - EPE • Estudos de Planejamento Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE • Monitoramento do Sistema Eletro energético.No Brasil 78% da energia produzida vem da fonte hídrica, já tendo expulsado mais de um milhão de pessoas de suas terras. O Brasil tem mais de 2.000 barragens construídas em todo o país, alagando uma área de 34 mil km2. Praticamente 2/3 (63,6%) deste potencial encontra-se localizado na Região Amazônica, principalmente nos rios Tocantins, Araguaia, Xingú e Tapajós, onde a geração é de alto Impacto Ambiental e de elevado custo de transmissão. Outros 20% do potencial encontra-se no sul, nas bacias dos rios Paraná e Uruguai, onde atingiria áreas de grande densidade populacional e inutilizaria terras férteis. O Plano 2015 do governo federal prevê a construção de mais 494 Usinas Hidrelétricas, tendo como estimativa a expulsão de 800 mil pessoas de suas terras.

DADOS IMPORTANTES: 20,3 milhões de pessoas no Brasil não tem acesso à energia elétrica (5 milhões de domicílios sem eletricidade). No meio rural somente 32,8% das propriedades tem energia elétrica. Na região Norte somente 2% das propriedades. No Nordeste somente 13 % das propriedades. 6% da população mundial que vive nos países ricos consome 1/3 de toda a energia produzida no mundo. As tarifas residenciais de energia elétrica no Brasil estão entre as mais elevadas do mundo e custam cerca de 65% acima dos preços pagos pelos consumidores residenciais norte-americanos.



DESPERDÍCIO: Cerca de 12% da energia elétrica que o país produz são desperdiçados, segundo dados da Eletrobrás; Esse número equivale a 7.500 megawatts (MW), ou o consumo de 40% das residências brasileiras. O combate ao desperdício passa a ser a fonte de produção mais barata e mais limpa que existe, uma vez que gera economia e evita maiores impactos ao meio ambiente.


FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVA: Energia Solar Biomassa, Energia Eólica, Energia Nuclear, Energia das Mares e Energia Geotérmica.

PERIGOS DO DÉFICIT DE ENERGIA: Prejudica o crescimento potencial do país; Diminuição dos investimentos no país; Aumento do custo da energia; Redução na oferta de emprego. O sistema elétrico é planejado de modo que, em cada ano, o risco de ocorrer déficit de energia seja de, no máximo, 5%.

MEDIDAS ADOTADAS PELO BRASIL: Obras já iniciadas de UHE : Estreito (1.087 MW) e Foz do Chapecó ( 855 MW) Interligação elétrica do Acre e Rondônia com o Sistema Interligado Nacional em implantação para conclusão em 2008. Retomada dos estudos de inventários 32.950 MW até 2010. Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental 25.768 MW até 2010.

Apesar da grande preocupação em encontrar fontes de energia alternativas para suprir a demanda por energia elétrica, primeiramente deve-se investir nos sistemas energéticos já existentes, para que haja uma produção maior e um menor desperdício. Para não criar uma dependência em apenas um sistema energético, assim aumentando a probabilidade de algum déficit, devem-se procurar áreas com um potencial na produção de energia e instalar a melhor alternativa para aquele determinado local, atingindo o máximo de aproveitamento.